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3 terceira trombeta do apocalipse - Quando tocou?

I – INTRODUÇÃO

Acontecimentos solenes fazem parte desta nova cadeia profética do Apocalipse, composta de sete trombetas. As cenas que se descortinam durante esses eventos são por demais majestosas. Em linguagem profética, os toques de trombetas são emblemas de guerra ou de graves acontecimentos políticos entre as nações (Jó 39:24 e 25; Jeremias 4:19; I Coríntios 14:7 e 8). 

Contra quem os sete anjos tocariam as suas trombetas? O teor desta profecia indica que estas guerras tinham seus alvos e tiveram o seu cumprimento em conformidade com os propósitos de Deus. Durante a era cristã, ou mais precisamente após a implantação do cristianismo romano, estes juízos de Deus desabariam sobre os opressores do povo de Deus, sendo as primeiras quatro trombetas contra o Império Romano Pagão no Ocidente, posteriormente a quinta e sexta trombeta contra o Império Romano Oriental ou Roma religiosa e por último, ao soar a sétima trombeta, a profecia aponta a queda de todos os reinos do mundo e conseqüente implantação do Reino Milenar de Cristo na Terra.


II – AS QUATRO PRIMEIRAS TROMBETAS



A TERCEIRA TROMBETA

“O terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas. O nome da estrela era Absinto, e a terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas.” Apocalipse 8:10-11.

Vimos que o primeiro ataque ao Império Romano foi feito por terra e o segundo pelo mar. Enquanto os vândalos ainda depredavam todas as costas do Mediterrâneo, uma nova tempestade desabou fulminante sobre o Império Romano Ocidental. Ao sonido da terceira trombeta este ataque ocorreu através os rios, ataque este feito pelos hunos sob o comando de Átila. Em 440 d.C.,vindo do centro da Ásia, ele veio com seus milhares de soldados pelos grandes rios Reno e Danúbio, destruindo tudo o que encontravam pelo caminho. Os territórios banhados por estes rios e fontes constituíram o cenário das operações repentinas e efêmeras por parte das tropas de Átila. Essas incursões causaram enormes desolações e extensas carnificinas.

Átila cumpriu com fidelidade extrema cada sentença da profecia que lhe diz respeito. Sua ambição por conquistas lhe valeu o título de “flagelo de Deus”. 

Átila gabava-se de que onde ele pisava a grama não mais crescia. Ele foi comparado a um meteoro fulgente, de brilhante trajetória, o qual aparece de repente e desaparece na mesma velocidade. Diz o texto bíblico que muitas pessoas morreriam das águas dos rios que se tornaram amargas como o absinto. O absinto é uma planta muito amarga e que exala um cheiro forte e penetrante. O emblema do absinto torna patente que a “grande estrela”, referindo-se simbolicamente a Átila, ao arrojar-se sobre a região prognosticada, acarretaria conseqüências amargas, como a destruição de importantes cidades localizadas na região do Rio Danúbio. Além disso, o terror das tropas comandadas pelo rei dos hunos obrigou os romanos a aceitar os elevados tributos estipulados por Átila em troca da paz.

Assim, a profecia apresenta um quadro com cenas horrorosas nunca dantes registradas e dos morticínios sem paralelo nos campos de batalha, em conseqüência do advento daquela estrela fulminante “ardendo como uma tocha” e amarga como “absinto”.